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Soluções para os desafios das Pessoas com Necessidades Especiais

  • dianasousa11
  • 26 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura




As pessoas com necessidades especiais enfrentam inúmeras dificuldades em ambientes de estudo, trabalho e até mesmo lazer. Isto porque não se conseguem adaptar a muitas práticas do quotidiano, que envolvem a participação dos sentidos, habilidades e recursos que uma pessoa portadora de alguma deficiência muitas vezes não consegue desenvolver. Porém, felizmente, empresas e pesquisadores buscam facilitar a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho e, em geral, no convívio social. É uma maneira de reverter o quadro descrito acima, através da criação de novos produtos adaptados às necessidades do portador.


No Brasil

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 25 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, ou seja, o número corresponde a 14% da população do país — sendo que 40% representam o grupo de deficientes visuais.


Consequentemente, isso levou o governo a tomar providências e implantar melhorias nas cidades para trazer maior segurança e comodidade a esta parcela da população. Alguns municípios possuem autocarros especiais com bancos preferenciais, gravações e letreiros luminosos informando a próxima parada, e plataformas para acesso de cadeira de rodas. Outro exemplo são os dispositivos sonoros para avisar quando o semáforo fica verde ou vermelho.


Além de facilitar a integração dos deficientes através da implementação das políticas afirmativas, bem como da adaptação de espaços públicos para que ofereçam às pessoas portadoras de alguma necessidade especial a possibilidade de participação nas atividades regulares dos demais cidadãos, o Brasil — como forma de incentivo — busca oferecer subsídios e isentar de alguns impostos as empresas de tecnologia que se comprometem a desenvolver produtos adaptados às necessidades daquelas pessoas. O Governo Federal faz isto também com o intuito de reduzir os custos de produção, para que o produto chegue mais barato às mãos dos consumidores.


As universidades brasileiras também assumem a responsabilidade de desenvolver projetos, visando o bem-estar dos portadores de necessidades especiais.


A Universidade Federal do Rio de janeiro trabalhou com o Ministério de Educação para criar o software gratuito MecDaisy, nomeado assim por ser baseado no padrão internacional Daisy. O programa permite a transformação de textos escritos para a linguagem oral, digitalmente narrados através de um sintetizador de voz. Ainda oferece a adaptação em caracteres ampliados, opção de impressão em Braille e descrição de figuras, gráficos e imagens presentes no texto. Já pesquisadores da Universidade Estadual Paulista construíram o protótipo de um aparelho capaz de traduzir documentos e páginas da Internet diretamente para o alfabeto Braille, descartando a necessidade de impressoras especiais. A superfície do chamado dispositivo anagliptográfico exibe os sinais em alto relevo e funciona como uma espécie de teclado de leitura conectado com computadores e notebooks.


Fonte do texto :http://www.tecmundo.com.br/software/2789-tecnologia-a-favor-das-pessoas-portadoras-de-necessidades-especiais.htm

Fonte da imagem: http://blog.voluntariosonline.org.br/wp-content/uploads/2011/05/principal_simbolos_internacionais_de_acessibilidade.jpg


 
 
 

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